segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Tecnologia ou Metodologia?




Blog da disciplina de Novas Tecnologias da Educação, do Curso de Pedagogia Universidade Estadual do Centro-Oeste.

Atualmente vive-se em um mundo tecnológico, o qual está atrelado a questão de saberes, os quais têm total envolvimento com a comunicação, isso, vai ao encontro do âmbito educacional no sentido de buscar um novo tipo de escola, a qual trabalhe em prol do construcionismo (VALENTE, 1999). Com isso, possibilitando ao discente um processo transformador, que possa consolidar a informação em conhecimento, e assim, utilizando algum tipo de ferramenta como auxiliar no processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, há a necessidade da metodologia advinda do professor, a qual compunha uma práxis voltada para o eixo tecnológico. Entretanto, vive-se diante de vários entraves referentes a tecnologia e metodologia, os quais desmistificam-se no uso destas atribuições supracitadas. Moran (2004) explicita que “o tipo de formação inicial que os professores costumam receber não oferece preparo suficiente para aplicar uma nova metodologia, nem para aplicar métodos desenvolvidos teoricamente na prática de sala de aula” (p, 03). Diante desta ressalva, levanta-se um questionamento, mas os professores devem permanecer apenas com essa formação? O uso da metodologia em sala de aula, vai muito mais além, concorda-se que a formação inicial está engessada, mas o professor deve buscar recurso de aprendizado e criar fontes que abarquem o que se chamou aqui, de, acompanhar os alunos, pois, o uso das tecnologias estão presentes em todos os espaços, inclusive trazidos pelos alunos em sala de aula, onde entra a questão do aprender a aprender (FREIRE, 1996). Com isso, é significativo o uso das tecnologias em sala de aula assim, “as novas tecnologias podem reforçar a contribuição dos trabalhos pedagógicos e didáticos contemporâneos, pois permitem que sejam criadas situações de aprendizagens ricas, complexas, diversificadas” (MORAN, 2004, p. 06). É necessário a mudança dos métodos, da aplicação do conteúdo em sala de aula, o que se visualiza é que, professores estão se tornando obsoletos com suas metodologias e didática de ensino, precisa-se transformar uma escola com futuro, Pretto (2013) complementa a ideia que “temos, sim, que assumir uma posição ativista de intelectuais que somos e lutar para que seja uma escola de futuro e, para tal, muito centrada na profunda compreensão sobre como enfrentar esse desafio” (p. 25). Com isso, deixar que o discente seja capaz de solucionar problemas, criar, recriar, ressignificar determinada situação, conteúdo, enfim, vivenciar, experienciar, permeia a autonomia.
REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MORAN, M. José. A contribuição das tecnologias para uma educação inovadora. Contrapontos. V. 4. Itajaí, 2004.
VALENTE, Armando, José. O computador na Sociedade do Conhecimento. Campinas. Unicamp. 1999.

VALENTE, J. A. A espiral da aprendizagem e as tecnologias da informação e comunicação: repensando conceitos. In: JOLY, M.C.R.A. (Ed.). A tecnologia no ensino: implicações para a aprendizagem. São Paulo: Casa do Psicólogo Editora, 2002.

Nenhum comentário:

Postar um comentário