Blog da disciplina de Novas Tecnologias da Educação, do Curso de Pedagogia Universidade Estadual do Centro-Oeste.
Atualmente
vive-se em um mundo tecnológico, o qual está atrelado a questão de saberes, os
quais têm total envolvimento com a comunicação, isso, vai ao encontro do âmbito
educacional no sentido de buscar um novo tipo de escola, a qual trabalhe em
prol do construcionismo (VALENTE, 1999). Com isso, possibilitando ao discente
um processo transformador, que possa consolidar a informação em conhecimento, e
assim, utilizando algum tipo de ferramenta como auxiliar no processo de ensino
e aprendizagem. Para tanto, há a necessidade da metodologia advinda do
professor, a qual compunha uma práxis voltada para o eixo tecnológico.
Entretanto, vive-se diante de vários entraves referentes a tecnologia e
metodologia, os quais desmistificam-se no uso destas atribuições supracitadas.
Moran (2004) explicita que “o tipo de formação inicial que os professores
costumam receber não oferece preparo suficiente para aplicar uma nova
metodologia, nem para aplicar métodos desenvolvidos teoricamente na prática de
sala de aula” (p, 03). Diante desta ressalva, levanta-se um questionamento, mas
os professores devem permanecer apenas com essa formação? O uso da metodologia
em sala de aula, vai muito mais além, concorda-se que a formação inicial está
engessada, mas o professor deve buscar recurso de aprendizado e criar fontes
que abarquem o que se chamou aqui, de, acompanhar os alunos, pois, o uso
das tecnologias estão presentes em todos os espaços, inclusive trazidos pelos
alunos em sala de aula, onde entra a questão do aprender a aprender (FREIRE,
1996). Com isso, é significativo o uso das tecnologias em sala de aula assim,
“as novas tecnologias podem reforçar a contribuição dos trabalhos pedagógicos e
didáticos contemporâneos, pois permitem que sejam criadas situações de aprendizagens
ricas, complexas, diversificadas” (MORAN, 2004, p. 06). É necessário a mudança
dos métodos, da aplicação do conteúdo em sala de aula, o que se visualiza é
que, professores estão se tornando obsoletos com suas metodologias e didática
de ensino, precisa-se transformar uma escola com futuro, Pretto (2013)
complementa a ideia que “temos, sim, que assumir uma posição ativista de
intelectuais que somos e lutar para que seja uma escola de futuro e, para tal,
muito centrada na profunda compreensão sobre como enfrentar esse desafio” (p.
25). Com isso, deixar que o discente seja capaz de solucionar problemas, criar,
recriar, ressignificar determinada situação, conteúdo, enfim, vivenciar,
experienciar, permeia a autonomia.
REFERÊNCIAS
FREIRE,
Paulo Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
MORAN, M. José. A
contribuição das tecnologias para uma educação inovadora. Contrapontos. V. 4.
Itajaí, 2004.
VALENTE, Armando, José. O
computador na Sociedade do Conhecimento. Campinas. Unicamp. 1999.
VALENTE, J. A. A espiral da
aprendizagem e as tecnologias da informação e comunicação: repensando
conceitos. In: JOLY, M.C.R.A. (Ed.). A
tecnologia no ensino: implicações para a aprendizagem. São Paulo: Casa do
Psicólogo Editora, 2002.
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