Blog da disciplina de Novas Tecnologias da Educação, do Curso de Pedagogia Universidade Estadual do Centro-Oeste.
Em um primeiro
momento é considerada educação a distância (EAD) pela não presença física
direta, entre professor, aluno. Entretanto a atribuição ao uso da tecnologia
tem suma importância neste contexto, bem como o uso de diversas multimídias
para suporte de ensino.
A EAD está amparada
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional desde o ano de (1996),
tendo em vista o enfoque, e assim, objetivando a pauta no planejamento de
ensino e aprendizagem. A prioridade da flexibilização desse ensino corresponde
no que tange o aluno a fazer uso do seu tempo, bem como, ser responsável pela
demanda do sistema proposto pela EAD. “Nesse sentido, tanto as instituições
devem se adaptar para favorecer organização didático-pedagógica compatível com
os objetivos de ensino como educandos precisam desenvolver atitude de
autonomia, disciplina e organização” (MACIEL; RUARO, 2012, p. 68).
Diante desse
pressuposto nota-se três pilares para este processo de conhecimento, os quais
são: responsabilidade, disciplina e compromisso. Assim, para manter a interação
é necessário: a interface do curso; os conteúdos; os colegas, tutores e
professores. Considera-se diante destes respaldos que a Educação a distância na
visão da sociedade, tem relevância diante das novas tecnologias, assim, vêm
ganhando cada vez mais espaços, isso faz com que exija cada vez mais adaptações
dos sujeitos para com essas tecnologias, o que pode-se considerar uma nova
forma de cultura.
Entretanto, o
computador e a internet, vêm desmistificando o ensino e aprendizagem em prol de
progredir na educação, na utilização dessas fontes, a sociedade, está cada vez
mais se apropriando desses instrumentos como forma de avanço. Com isso, pode
ser visto a EAD como forma de oportunidade e flexibilização para os sujeitos. Para
tanto, lança-se alguns pontos positivos advindos da sociedade. Assim, se faz
necessário explicitar uma consideração ao aspecto negativo, por exemplo, a questão
de acesso, visto que, por mais notório que seja o avanço tecnológico, existem
localidades que ainda não tem acesso, a internet, logo não tem acesso à EAD.
No entanto, a EAD
vem sendo usada em outras localidades de acesso, com grande valorização pelas
pessoas, as quais buscam maiores flexibilizações no ensino a distância, pois na
questão de qualidade avaliada é considerável que existem alguns documentos que
norteiam os referenciais para o curso a distância MEC/SEED 2003, este documento
estabelece as diretrizes de qualidade para operacionalização da EAD.
Salienta-se outro referencial
de qualidade para educação superior a distância MEC/SEED do ano de 2007. O
artigo 1º do Decreto 5.622 de 2005, caracteriza a EAD como modalidade
educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e
aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e
comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas
em lugares ou tempos diversos.
Com isso, os
modelos pedagógicos para educação a distância são pautados diante de algumas
concepções das ciências específicas, que supram a necessidade de planejamentos
votados para o ensino, que são: Aspectos organizacionais para o suporte
pedagógico de comunicação (análise referencial dos objetivos do curso frente à
demanda de formação); Estrutura: conteúdos e recursos didáticos (inclui logística
para distribuição); Interatividade: aspectos metodológicos combinados à
estratégias didáticas para interação do aluno com o conhecimento. Esses elementos
são os suportes da EAD, para implementação dos cursos.
Partindo dessa
premissa, a qual se fundamenta pela consolidação das políticas no Brasil, que se
deram a partir da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, no ano de 1996,
bem como, o Ministério de Educação cria uma secretaria de educação a distância
com o intuito de capacitação aos docentes. Com isso, e por inciativas da EAD se
destaca a Universidade Aberta do Brasil que prevê a extensão da oferta de
educação superior no pais criada em 2005 (MACIEL; RUARO, 2012).
Lessa (2011)
complementa a política da educação a distância a qual “surge como
possibilidade de difusão e de democratização da educação de qualidade e como
uma das melhores opções para a inclusão social, e para a melhoria quantitativa
e qualitativa do processo educacional” (p. 02).
Contudo, é possível
compreender que diante desse processo foi notório o avanço para com a educação
a distância, partindo do pressuposto que a tecnologia foi o meio de veiculação
para o ensino e aprendizagem.
REFERÊNCIAS
MACIEL,
Fátima, Margareth, RUARO, Maria, Laurete. Novas
Tecnologias aplicadas a educação.
2012.
LESSA, F. C. Shara. Os reflexos da legislação de educação a
distância no Brasil. 2011.
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